Regionalização do conforto e desconforto térmico humano, presente e futuro

Integrante do ICAT: Maria Luciene Dias de Melo


Coordenador: Maria Luciene Dias de Melo


Integrantes: Fernanda Liz Lima de Araujo.


Descrição: Os cenários de mudanças climáticas para o final do século XXI sugerem que as mudanças previstas afetarão, em maior proporção, as populações de países em desenvolvimento, por não possuírem recursos para adaptação. Para região Nordeste do Brasil prevê-se um aumento médio de temperatura de 1C a 4C, isso acarretaria uma maior frequência de dias secos consecutivos e de ondas de calor decorrente do aumento na frequência de veranicos, causando alguns problemas de saúde e físicos devido ao desconforto térmico. O conforto e desconforto térmico humanodependem de fatores fisiológicos, ambientais (velocidade do vento, temperatura do ar e umidade relativa) e do tipo de vestimenta utilizada que influencia no desempenho físico e mental do indivíduo, pois está associado ao equilíbrio térmico entre o indivíduo e o ambiente, sendo avaliado através de índices empíricos. Nesse sentido, o objetivo geral dessa pesquisa é analisar o comportamento das temperaturas (máxima, mínima e média) na região Nordeste do Brasil, para verificar as variações ao longo dos anos e principalmente na última década, que foi considerada uma das mais quentes do século. Para isso serão utilizados dois conjuntos de dados, os observados das estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e das reanálises ERA-Interim, do ECMWF. Posteriormente, pretende-se calcular os índices de conforto e desconforto térmico humano para a região Nordeste do Brasil, enfatizando as capitais dos Estados nordestinos, tendo em vista os novos cenários de mudanças climáticas do IPCC para o final do século XXI. De posse desses resultados pode-se estimar o impacto que será sentido pela população no que diz respeito às condições de conforto térmico humano.