Atualização de projeções de produtividade de culturas de subsistência no Nordeste do Brasil a partir de modelos climáticos do CMIP

Integrantes do ICAT: Fabrício Daniel dos Santos Silva / Heliofábio Barros Gomes / Helber Barros Gomes / Maria Cristina Lemos da Silva / Maria Luciene Dias de Melo

 

Coordenador: Fabrício Daniel dos Santos Silva

  

Integrantes: Rafaela Lisboa Costa / Maria Luciene Dias de Melo / Maria Cristina Lemos da Silva / Ewerton Hallan de Lima Silva / Helber Barros Gomes / Heliofábio Barros Gomes / Denis Pereira dos Santos / Mário Henrique Guilherme dos Santos Vanderlei / Thaywanne Novaes de Almeida.

  

Descrição: De acordo com o último relatório do IPCC, as mudanças climáticas estão em curso. No Nordeste do Brasil (NEB) já há sinais evidentes de aquecimento, e de redução da quantidade de precipitação. Devido as secas recorrentes, o NEB é considerada uma das regiões mais vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas. O foco dessa pesquisa é o NEB, com destaque para o estado de Alagoas, e o objetivo é regionalizar os cenários climáticos do sexto relatório de mudanças climáticas do IPCC, visando avaliar os impactos na produtividade das principais culturas agrícolas de subsistência praticadas no NEB e em particular, Alagoas: mandioca, milho e feijão. Para atingir o objetivo principal do projeto serão aplicadas técnicas de downscaling estatístico aos cenários climáticos SSP1-2.6, SSP2-4.5, SSP4-6.0 e SSP5-8.5, e em especial para o novo cenário SSP3-7.0, produzidos por oito modelos climáticos globais que compuseram o sexto relatório do IPCC: o canadense CanESM5, os franceses CNRM-CM6-1-HR e IPSL-CM6A-LR, o americano GFDL-ESM4, o inglês HADGEM3-GC31-MM, o japonês MIROC6, o modelo alemão MPI-ESM1-2-HR, e o modelo norueguês NorESM2-MM. Tais dados, quando reprocessados e calibrados para as condições climáticas observadas de uma região, permitem avaliar os riscos futuros aos rendimentos das culturas associados às mudanças climáticas, comparando as produtividades reais observadas em período recente, de 2001 a 2020, fornecidos pelo IBGE, com as obtidas a partir dos cenários de mudanças, e assim inferir os impactos futuros para dois horizontes denominados futuro próximo: 2021-2050, futuro intermediário: 2051-2080 e "futuro distante: 2081-2100".

  

Financiador: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.